Cabruca representa produção e preservação ambiental no Festival do Chocolate

Modelo do sistema cabruca foi montado no corredor do Centro de Convenções
GOVBa

Ao lado do governador Rui Costa, o secretário estadual do Meio Ambiente (Sema), João Carlos Oliveira, participa, nesta quinta feira (18), em Ilhéus, da abertura do 11ª edição do Chocolat Bahia Festival, realizado em parceria com o Governo da Bahia. Com público esperado de mais de 60 mil pessoas, durante os quatro dias do evento que vai até domingo (21), o Chocolat Bahia Festival conta com mais de 70 produtores de chocolate de origem e 170 expositores no pavilhão de feiras do Centro de Convenções de Ilhéus.

Para o secretário do Meio Ambiente, o cacau, sua cadeia produtiva, o chocolate de origem e o meio ambiente, promovem o que chama de um casamento extremamente importante. “O grande avanço da região Sul da Bahia foi desenvolver a produção do cacau de forma associada às características preservacionistas em sistemas agroflorestais, muito bem representado neste grande evento. A região apresenta uma nova dimensão, com o cacau sendo o instrumento de força para a retomada do desenvolvimento, e nós da Sema, entendemos essa importância e apoiamos esse festival, trazendo o fortalecimento da Cabruca como o grande representante da associação da produção do chocolate com a preservação do meio ambiente”, afirmou João Carlos. 

Portaria - Em abril deste ano, atendendo a uma reivindicação dos produtores de cacau do Sul da Bahia, a Sema e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) publicaram no Diário Oficial a Portaria Conjunta Sema/Inema nº 03, que dispõe sobre os critérios e procedimentos para a concessão da Autorização de Manejo da Cabruca – AMC.

Além da certeza da preservação da Mata Atlântica, os novos procedimentos estimulam a manutenção do agrossistema e o enriquecimento das Cabrucas com espécies nativas, com ganhos ambientais. A portaria facilita o cadastramento das Cabrucas no CEFIR; esclarece a desnecessidade de autorização para o manejo de espécies exclusivamente exóticas; reduz o custo do projeto técnico; traz maior segurança jurídica ao manejo; e estabelece a isenção da taxa de análise para os produtores da agricultura familiar.